never me leave alone

Me sinto perdido como uma pluma ao vento.
Mesmo sabendo onde ir e onde chegar, as curvas que o vento me faz dá  me mostram novos lugares e novas paisagens.


Me sinto perdido como uma pluma ao vento.
Mesmo quando estável sinto que não estou completo, mesmo estando com um sorriso aos lábios olho pra dentro de mim e não vejo nada.


Sei que ainda irei encontrar aquilo que me complete de forma profunda porém dispensável na qual mesmo me completando não serei dependente.


Ja cansei de procurar nas entrelinhas de livros de contos de fadas e nos dicionários de mil palavras uma unica que me descreva ou que se possa usar em momentos de fuga.
Contudo saberei que escrito com letras de fôrma e em formas engraçadas a palavras que no fim dos tempos fará mais sentindo para mim e para aquilo que tanto procuro fora do meu ser.


Amor&amizade.

Minha mente

Quando olho a lua me vejo perdido numa imensa floresta e sei que dela nao saio tao cedo, também nao mais desejo, me sinto perdido mais um perdido bom, de um jeito que nunca quero ser encontrado


I´m lost...


Vivo procurando aquilo que sei que nao quero encontrar, sim um paradoxo sem meio nem fim, e creio que ja esqueci o começo.


O inicio de tudo se resumiria ao meu nascimento, nascimento este que nem mesmo tenho ou nutro lembranças, então onde seria o começo do inicio ou o inicio do começo...?
Ja nem sei se estou no meio ou no incio daquilo que deveria ser o fim ou no fim daquilo que esta apenas começando,  tenho receio que parei de pensar ou nunca pensei na minha vida.


Ja chega de confusões mentais das quais uma mente não entende.


Como pode uma pessoa olhar para o céu e dizer que ele é sempre igual... Superficialidade existe e isso me pira, me desconforta, me deixa frustrado.
Cada dia pode ser unico quando se cria, cada sol é unico mesmo que para os fisicos ele seja unico e apenas um corpo astral que nos queima a pele se ficarmos expostos a ele tempo demais.


Você tem um sorriso, porém a forma de sorrir que lhe dá mil formas de sorrir diferente!
Mais nao se apegue a isso apenas sorria.


Este texto é louco e preso num paradoxo sem fim, este que é minha mente a qual nem sei se realmente existe ou se no fundo eu sou um computador.

O candelabro

O candelabro aceso sobre a mesa iluminando o quarto ao apagar das luzes, a  vela queima e trepida como se fosse uma fogueira em brasas ardentes.
O candelabro aceso sobre a mesa iluminando os olhos e corpos incandescentes de dois amantes que sequer olham pra si e por isso nao enxergam o amor.


Já se vai mais uma vela e se apaga mais uma chama, porém as luzes ainda continuam apagadas o escuro ja nao mais mete medo, e tudo se torna tão grandioso.
E la se foi mais uma vela...


E derrepente mais uma chama surge naquela escuridão e como segundo ato de uma peça de Shakespeare as sombras começam a encenar o que os corpos recusam fisicamente, suas almas já se abraçam e se beijam loucamente e perdem seu folego etérico.


As chamas bailam num balé hipinótico e flamejante como se estive-sem vivas e num transe convidativo lhe induzem a dançar mesmo que o som da valsa seja apenas gotas de chuva no assoalho, retirando-se do aconchego do carpete quente e confortável daquele quarto escuro e frio, o baile se inicia.


E mais uma vela se foi...


Mais sempre haverá uma vela no candelabro pra nos levar ao balet infinito dos corpos nus nas sobras impressas na parede e mesmo que a valsa nao seja as gotas de chuva sempre haverá um som pois o mundo pulsa e querendo ou nao pulsamos também.
Related Posts with Thumbnails